Oi amores!
O post de hoje é mais uma curiosidade minha a respeito do que vocês pensam na hora de iniciar um relacionamento. O que é mais legal: uma paixão triglicerinada ou um sentimento construído aos poucos?
Eu particularmente tenho pavor a paixões explosivas. Acho que elas nunca dão em nada. Queima rápido demais e logo acaba a graça. Assim, prefiro uma relação cozida em fogo brando, construída pouco a pouco.
Claro que uma paixão avassaladora é legal. Essa coisa toda de bambear as pernas e disparar o coração, de dar choque só de encostar os dedos, é o sonho que toda novela da Globo e filme americano vende pra gente.
Mas por experiência própria, todas as vezes que vivi isso me ferrei. Absurdamente! Não vou dizer que isso é a regra, pois deve existir algum casal que está junto há muito tempo e que começou uma história assim, mas é a minha regra pessoal.
Por outro lado, o fogo brando parece mais legal. Vejo pela “Carol”, amiga minha que não vou falar o nome de verdade, e que comemorou três anos de namoro semana passada.
Ela e o “Mauro” não foi nada explosivo. Eram amigos, conversavam, e um dia aconteceu de ficarem. Gente, a Carol surtou. Passou semanas fugindo dele. Era engraçado o nível das desculpas esfarrapadas para não saírem juntos, para não atender o celular, para não cruzar com ele na rua, porque segundo ela “não tinha nada a ver, não rolou aquela química”.
O mais maluco de tudo é que o Mauro não estava em momento nenhum correndo atrás dela. Estava apenas sendo o amigo que sempre foi. Mas o surto dela foi tão grande que não percebeu que esse “interesse” do Mauro era tudo fruto da imaginação dela.
Até que eles se reencontraram num aniversário de um amigo em comum. E voltaram a se falar. Tudo como antes. E aí veio uma outra festa, uma boa bebedeira e um novo beijo entre eles. E aí a Carol surtou de novo. Mas ao contrário. Tinha finalmente achado a química que queria e foi ela que passou a correr atrás do Mauro.
E três anos atrás eles se acertaram. Conversaram muito e resolveram “tentar”. Isso mesmo, tentar fazer dar certo. E deu. Acertaram os ponteiros aos poucos, porque tinha muita coisa para acertar, afinal, como o Mauro mesmo sempre diz “ser um bom amigo não é certeza de que você vai ser um bom namorado.”
Eu gosto da história deles. Duas pessoas dispostas a fazer uma relação dar certo. Não que essa seja a fórmula do sucesso, mas me parece bem mais tranqüila. Até mesmo se não der certo, bem mais difícil das pessoas saírem magoadas porque uma relação construída aos poucos tem muito mais que paixão, tem amizade e respeito. E mesmo que a relação acabe, essas duas coisas permanecem.
Comemorando esses três anos com a Carol e o Mauro, penso que é isso que quero para mim: uma relação construída aos poucos, dia após dia.
E vocês? Preferem calma ou TNT?